* Foto de Carlos Terrana
O que busco nesta vida intensa?
Nem mesma sei. Talvez a verdade,
a razão de ser, a eternidade,
motivos para moldar a minha crença.
Entre dissimulações e indiferença,
na trilha opaca da insanidade
rio-me. Mas na minha alacridade
há o pranto da aflição imensa.
O que fazer? A dor que atormenta,
a angústia - morte lenta -
pode ser oculta na risada?
Busco sempre e sempre insatisfeita
tento disfarçar a vida imperfeita
onde finjo ter tudo, mas tenho nada.
Giulia Dummont
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Um comentário:
Giulia
Sei tão bem da angustia disfarçada em risada...
Estas casas em ruínas também me impressionam demais. Tenho uma série de poemas intitulados: "Do que um dia foi casa"
beijos
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