* imagem google
Olhamo-nos de frente
como pares iguais,
eu e minha pobre alma,
sempre a me exigir mais.
Já não cabe nos versos meus
tão estranho e sutil enlevo.
Acolhida nos braços de Morfeu
sequer sonhar eu me atrevo.
No sal da lágrima vertida,
na luta inglória pela existência,
vejo a minha alma combalida
calar a voz da consciência.
Se agora não mais o amor eu canto,
minha pobre alma entristecida,
escrevo dele a ausência, o pranto,
só a dor e os percalços desta vida.
Giulia Dummont
Indelével Ausência
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