Solitude


* imagem da web

Fluida na noite fresca
a garoa carnavalesca
treme, cai e passa.
Tão lenta em chuva pouca
desliza como o vinho na boca
de alta e fina taça.

E só a noite, mais nada.
Foi-se a lua nacarada,
do espaço já perdida.
E só um olhar desperto
fitando o céu deserto,
como solitária a vida.

Giulia Dummont

Um comentário:

Ordisi Raluz disse...

..."desliza como um vinho na boca"...

Isso é para quem entende, querida Giulia.

Beijos enólicos.